sábado, 29 de abril de 2017
quarta-feira, 26 de abril de 2017
FÊNIX (RISING FROM THE ASHES)
...E ainda permanece em nós uma incrível capacidade de reinventar, mesmo quando tudo diz que não!
Sandra May
...And still it remains in us an amazing ability to reinvent, even when everything says no!
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terça-feira, 25 de abril de 2017
SEM PRESSA
Andei tão apressada que perdi o melhor da paisagem.
Hoje, tendo atravessado a maior parte do meu caminho, reduzi a marcha. Sento muitas vezes no meio do dia à sombra do grande ipê cor-de-rosa, e, me coloco simplesmente no papel que me cabe; Ser feliz!
Sandra May
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segunda-feira, 24 de abril de 2017
MINIMALIST
"Minha vida é a capacidade de desconstruir e recuperar. Transito livremente entre os opostos.
Sandra May
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domingo, 23 de abril de 2017
ÁGUAS
Inspirada na musica "Águas de março" - Tom Jobim
Restam poucas esperanças...
Mudaram as estações.
É só pau, pedra e fim de caminho
É só resto de toco
Caco de vidro
Corte no pé
É um corpo na cama
Muitos outros na lama
Queira ou não queira
É o fim da picada
É o fundo do poço!
Sandra May
Postagem original do blog Letras Que se Movem
A SECA
Ela
Não oferece nada
Nada perdoa
Faz desaparecer
Como trevas expostas à luzTal corte da enxada na terra
Riacho na seca
Maldição que tudo consome
Deixando apenas rastros
Esqueletos quase esquecidos
Não fosse uma ou outra
Sombra no impiedoso deserto
Onde um corpo cansado clama
O que a fraqueza traduz
Breve mais um, outro um
Apenas mais um
Será esqueleto quase esquecido
Morto de fome na estrada
Que não levou a lugar algum.
Impiedoso "homem"
Pobre, miserável e nu
O mais cruel das criaturas
Sou eu, somos nós, és tu!
Sandra May
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quinta-feira, 20 de abril de 2017
A ILHA
Autor da obra: Zhaoming Wu
A imagem foi pesquisada aqui
Havia uma porta
No meio do seu peito
Fechada
E janelas sem cortinas
Sem vergonha, escancaradas
Por onde ela fugia
Em noites nuas, estreladas.
Havia um sol do lado de fora
Havia noite dentro da casa
Que agora pede
Que se conceda
Uma indulgência
Um barco a vela
Um vento propício
Daqueles que às vezes sopram
Dos quatro cantos da terra
E a liberte da ilha
A qual fora condenada.
Sandra May - 2015
No meio do seu peito
Fechada
E janelas sem cortinas
Sem vergonha, escancaradas
Por onde ela fugia
Em noites nuas, estreladas.
Havia um sol do lado de fora
Havia noite dentro da casa
Que agora pede
Que se conceda
Uma indulgência
Um barco a vela
Um vento propício
Daqueles que às vezes sopram
Dos quatro cantos da terra
E a liberte da ilha
A qual fora condenada.
Sandra May - 2015
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domingo, 16 de abril de 2017
LABIRINTO
Vida sem cor
O corpo doído
A alma penada
Um vazio de amor
Comemora-se o fim
De qualquer dignidade
Um golpe fatal
Em nome da santidade
Crente que acredito
Mas não passa de mito
É dragão
Fogo do inferno
Arrastando almas
De bocas malditas
Ouvidos lacrados
Corações a zero grau
Que veementemente proclamam:
"Os vermes, pro lixo
Aos vermes, a foice
A fossa, o fosso
O poço sem fundo
A porta sem saída
Caminho sem volta"
O Labirinto de Minotauro
Toda a sujeira varrida
Em vida morta e esquecida
Permanecerá sob o tapete vermelho
De sangue
Bem pisado!
Sandra May
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sábado, 15 de abril de 2017
quinta-feira, 13 de abril de 2017
BRASIL, UMA PIADA!
E a massa calada?
Não se importa com giz
Brasil já conhece Blackout
Black bloc e faz check-in
Não exagera...
As balas eram festim!
Esse negócio de ser professor
O tal do conhecimento
Não dá dinheiro senhor
Eu quero é ser deputado
Mandar, não ser ordenado
Com salário ilimitado
Empinar bem o nariz
Ou me fingir de coitado
Quem sabe, falso pastor?
Só não quero do meu lado
Sujeito estudado
Ainda mais se for "de cor"
Nem médico
Nem dentista
Muito menos mestre, professor
Preto só dá pra artista...malabarista!!!
Se for mestiço
Branco digo que sou
Ganhando tanto dinheiro
Quem me contesta, passo batido
Tá todo mundo fudido
Me desculpa o palavrão
Mas é muito pouco dizer
Que tudo está perdido
Mas é muito pouco dizer
Que tudo está perdido
E se eu não puder ser "o cara "...
Se nada eu venha a ter
Ainda assim não me dobro
Em último caso me resta
Soberbamente, voyeur!
Sandra MaY
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OUTONO / INVERNO
Por hora
me contento em ser leitora
Se afastou de mim a poesia
Talvez seja amnésia
Quem sabe... analgesia?
Sandra May
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