Vida sem cor
O corpo doído
A alma penada
Um vazio de amor
Comemora-se o fim
De qualquer dignidade
Um golpe fatal
Em nome da santidade
Crente que acredito
Mas não passa de mito
É dragão
Fogo do inferno
Arrastando almas
De bocas malditas
Ouvidos lacrados
Corações a zero grau
Que veementemente proclamam:
"Os vermes, pro lixo
Aos vermes, a foice
A fossa, o fosso
O poço sem fundo
A porta sem saída
Caminho sem volta"
O Labirinto de Minotauro
Toda a sujeira varrida
Em vida morta e esquecida
Permanecerá sob o tapete vermelho
De sangue
Bem pisado!
Sandra May
Postagem original do blog Letras Que Se Movem
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