Caminhemos de mãos dadas. Não pelo medo de perdermos um ao outro, mas, pela certeza de que já nos encontramos em nós mesmos. É longa, amada, a estrada que vai dar no sol! Sandra May Inspirado na música " Flashlight" de Jessie J
Inspirada na musica, "Vamos fazer um filme" - Legião Urbana
A mulher acordou mal amada, como acordava todos os dias. Colocou sua máscara de felicidade, um sorriso plástico, congelado, e passou o dia sorridente, automaticamente sorridente. Por trás de si, o vazio. Não chorava, mantinha-se firme, representava bem o papel que lhe cabia, grande atriz! Se chorou por alguma das tantas humilhações a que se permitia, não houve quem testemunhasse; ninguém sabe ninguém viu. Preparou-se pra mais um dia vago e abriu as janelas, quem sabe a liberdade não viria num cavalo alado? Pégaso passou sorridente oferecendo montaria, ela fingiu não ver, como era de costume e profissão. De tão conformada, Rosa não permitiu que fossem abertas as janelas de sua alma. Optara pela clausura emocional...Viver é foda, morrer é difícil, te ter é uma necessidade; cantou o poeta! A vida de Rosa, aquela vida árida talvez desse um filme; rude como o agreste, de solo pedregoso e sempre sujeito à seca, como são secas essas minhas palavras! E hoje em dia, como é que se diz "eu te amo"? Sandra May Postagem original do blog, Letras Que Se Movem.
“No princípio, criou Deus os céus e a terra. A terra, porém, estava sem forma e vazia; havia trevas sobre a face do abismo, e o Espírito de Deus pairava por sobre as águas.” Gênesis 1
Pespontos e pontos de cruz haste cheio ou corrente Riscos e traços soltos livres estilizados Sonhos emendados em 40 graus de sentimentos e amigos
É Maré é Serra é Cidade de Deus É cidade dos homens e mulheres sem nome sob os pés do Redentor
Tem a mulata o muleque o malandro o sambista a pista um trem lotado e tem turista Tem as ondas que balançam em preto e branco nas calçadas de Copacabana Tem garçons e copos chope gelado putas bêbados e bandidos e muita gente boa na Lapa e seus arcos
Tem a Brasil linha vermelha linha amarela bala perdida arrastão no asfalto Tem pouco choro pra tanto morto
...Neste momento outro assalto! Subitamente suspendo o poema enquanto o artista segue seu ritmo de olhos postos no Cristo e seu entorno. Sandra May Antes de sair deixe seu comentário, crítica ou sugestão. você me ajuda a construir este blog, obrigada!