É no silêncio das luzes apagadas
Quando dou espaço pro nada
Que ouço meu coração dizer:
-Pulso, pulso, pulso
Pulso pra você sobreviver!
Não desista, feche a porta
Feche as janelas
Desligue a TV.
Não deixe entrar na sua casa
Os cadáveres dos degolados
Os homens mal intencionados
As luxuriosas aparências.
Vida, se constrói do nada
Do pó surge e ao pó retorna
Mantenha a casa bem fechada
Entrega ao bom anjo o sono
Repousa, mulher, é madrugada!
Sandra May
Postagem original do blog, Letras Que Se Movem
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