sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

A PRIMAVERA JÁ VAI LONGE


Hoje

Amanheci com mais espaço
No leito e dentro do coração
Tô pra um abraço
Coração tá disparado
Fora do compasso
Taquicardia?
Solidão!

São muitos cabelos
Ausentes de mãos
É um nó na garganta
É saudade
Primavera já vai longe
é do estio a sequidão.
Sandra May
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quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

DESMASCARADO EM PLENO CARNAVAL


I
A mentira copia
o que não se cria
porque a mente vazia
é somente
inútil
é fútil
e superficial.

II
Mente sem frutos
sem semente
nem raízes.
é de barro duro
seco e sem bom futuro...

III
A máscara caiu
feia ficou a figura
que não tem cara
nem coragem
é pura maquiagem
camuflagem
politicagem.

IVAproveito pra te dizer: "Já foi tarde"
Boa viagem!
Sandra May/2015

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segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

SILENCE


SILÊNCIO

In the silence of the fading lights
When I give space to nothing
I hear my heart say:
"Pulse, pulse, pulse...
pulse for you to live."

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domingo, 22 de janeiro de 2017





Vê bem onde pisas,
Se estás apressado
Calma...
Vai no ritmo
Das suaves brisas
Que até as mais grossas 
Das areias alisa
Vai suave, mas vai
Vai na ponta do pé !
Sandra May

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sábado, 21 de janeiro de 2017

AMARELINHO

🌻🌻🌻
I
Pano de fundo azul clarinho
Palco e cenário do sol
De todas as cores, amarelinho


II
Alongando pernas e braços
Pretende envolver o mundo
Nem ele consegue, tadinho

III
Uma coisa de cada vez
Enquanto aqui amanhece
Do lado oposto anoitece

IV
Persistente, o astro-rei
Jamais se dá por vencido
Não permite total eclipse
Brilha na lua, o oferecido!
Sandra May

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quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

Edith Piaf - NON, JE NE REGRETTE RIEN - legendado



Não, nada de nada... Não! Eu não lamento nada... Está pago, varrido, esquecido Não me importa o passado! (2) Com minhas lembranças Acendi o fogo (3) Minhas mágoas, meus prazeres Não preciso mais deles! Varridos os amores E todos os seus "tremolos" (4) Varridos para sempre Recomeço do zero. Não! Nada de nada... Não! Não lamento nada...! Nem o bem que me fizeram Nem o mal, isso tudo me é bem igual! Não! Nada de nada... Não! Não lamento nada... Pois, minha vida, pois, minhas alegrias Hoje, começam com você!
Créditos:

eduardoparrasserrano

terça-feira, 17 de janeiro de 2017

TEMPESTADE II


Imagem: Pixabay

Os relâmpagos rasgam o céu
Feito de cinza, chumbo e breu
Nuvens se derramam
Deságua
A terra seca e sedenta
Sôfrega recebe as lágrimas
Que o céu verteu.
Chove!
Sandra May


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terça-feira, 10 de janeiro de 2017

SÚPLICA

Drama, trama, teia
Ilustração de Dany WR do site Libertária

Me liberta desse drama
Que é da trama, a teia
Preciso muito viver!
Sandra May

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sábado, 7 de janeiro de 2017

EU POEMO, TU POEMAS

O que me alivia é poemar...!

Fantasia
Imagem: Pixabay

I
Viajante sem rota
Sem mapa ou rumo
Às vezes, sou chegada
Outras vezes, sumo
II
Se me perco
Ou desoriento
Despreocupada
Me envolvo com o vento 
E poemo !
Sandra May

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sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

Cartola - Preciso Me Encontrar


Cartola nasceu no Rio de Janeiro, em 11 de outubro de 1908, mais precisamente no bairro do Catete, filho de Sebastião Joaquim de Oliveira e Aida Gomes de Oliveira, o quarto fruto de uma série de sete filhos. Ele foi batizado como Angenor de Oliveira, mais tarde um dos maiores cantores, compositores e poetas brasileiros.
Ao completar oito anos ele já integrava blocos de carnaval, e neste período sua família se transferiu para Laranjeiras, quando aprendeu a tocar cavaquinho com o pai, no rancho conhecido como Arrepiados, bem como ao lado das irmãs, participando das Festas de Reis, quando elas se vestiam de ‘pastorinhas’.
Aos onze anos, por problemas financeiros, sua família foi obrigada a fixar residência no Morro da Mangueira. Ele conseguiu estudar até o primário, mas aos 15 anos, com a perda da mãe, o cantor abandonou tanto a família quanto os estudos, dando impulso à sua vida de boemia. Mesmo assim, Cartola foi fértil na sua produção poética, mas jamais se enquadrou profissionalmente. Passou a vida em empregos temporários, como pedreiro, pintor de paredes, lavador de carros, vigia de prédio e contínuo em uma repartição pública.
Continue lendo a biografia de Cartola, por Ana Lucia Santana, AQUI

quinta-feira, 5 de janeiro de 2017

ACOLHIMENTO


textura laço vermelho Foto gratuita


I
Faz de conta que deu certo
E soma
Não suma
Faz de conta que a minha mão
Está unida à tua
II
Arruma
Dá um jeito
Faz um laço
Me acolhe em teu peito
Manda um pedaço de bolo
Uma bala
E inteiro, o abraço
Sem fragmentos ou pontas
De bem aparadas arestas
Um colorido metal
Opala.
Sandra May

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segunda-feira, 2 de janeiro de 2017

MADRUGADA



























É no silêncio das luzes apagadas
Quando dou espaço pro nada
Que ouço meu coração dizer:
Pulso, pulso, pulso
Pulso pra você sobreviver!

Não desista, feche a porta
Feche as janelas
Desligue a TV
Não deixe entrar na sua casa
Os cadáveres dos degolados
Os homens mal intencionados
As luxuriosas aparências

Vida, se constrói do nada
Do pó surge e ao pó retorna
Mantenha a casa bem fechada
Entrega ao bom anjo o sono
Repousa, mulher, é madrugada.
Sandra May

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