Todo dia é dia
De matar um leão por dia
De tanto cinza e asfalto
Dos reluzentes autos
Circulando por várias vias
Viadutos
Vales.
De tanto assalto
de sangue e salto
Os palhaços nem se dão conta
Da fumaça
Dos seus canos de descarga
Dos canos da desgraça
Desgraça!
Desgraça!
Desgraça!
Sufoco, suor e pele ressecada
De tanto ar quente e ar frio
De tanto ar frio e ar quente.
Vida levada na porrada
Tiro pra todo lado
Fuzil, a arma pesada
Nas mãos de pessoas indiferentes
Que acorda a gente no melhor do nosso sono
Quando sonhamos...???
Na madrugada.
Amanhece, olho o céu
Reconheço que estou viva
Dou graças a Deus.
Preciso escrever qualquer poesia
Que seja um "Bom dia"
Juntar todas as minhas forças
Matar o leão da vez.
Sandra May
postagem original do blog, Letras Que Se Movem
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Uma verdadeira agonia...
ResponderExcluirTriste viver apenas pela vontade de Deus!
Já não temos mais escolha.
Deus te abençoe, abraços carinhosos
Maria Teresa
Precisamos ficar firmes porque são tempos maus...
ExcluirObrigada pela visita, Maria Teresa!
Sandra, devemos sempre seguir em frente! É só o que nos resta!
ResponderExcluirBeijos
http://podernasmaos-podernasmaos.blogspot.com.br/
Verdade, Vania...só nos resta seguir em frente mesmo que feridos, seguir em frente e não desistir da batalha.
ExcluirBjs