Não tenho passado nem futuro
Tão pouco presente eu tenho
Estou simplesmente num agora
Que já passou.
Meu devir que se repete
Se repete, se repete
Sempre a se transmutar
Metamorfose.
Consulto com frequência os espelhos
Não adianta tentar disfarçar
Confirma-se o já esperado
Ela não está mais lá.
Foi transmutando, se convertendo
Uma borboleta fortalecendo as asas
Segundo à natureza
Nosso destino é voar...
Anexo vai o convite:
Se quiser vir junto comigo
De olhos fechados e coração aberto
Não faça cerimônia.
Posso te mostrar as flores mais belas
Aquelas que exalam singulares perfumes
Delicadezas.
Muitas palavras não te prometo
Prefiro os longos silêncios
Tagarelar não é minha praia e nem gosto de carnava!
Não te iludo
Eu te prometo o sol
Se hoje o sol sair.
Sandra MaY/ 2014
Postagem editada do blog Letras Que Se Movem
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